Saúde, racismo algorítmico e pacto da branquitude
Saúde
A campanha “Racismo faz mal à Saúde”, do Ministério da Saúde, enaltece algumas personalidades negras que fizeram história na saúde. Um dos citados é Juliano Moreira, tido como fundador da disciplina psiquiátrica no Brasil, do qual falamos aqui também. Outra pessoa mencionada foi Maria Otília Teixeira, primeira mulher negra formada em Medicina no país.
Na sequência, temos a enfermeira Izabel dos Santos e sua luta pela equidade na educação profissional e na assistência em saúde. Por fim, o exaltou-se Jaqueline Goes de Jesus e seu trabalho no mapeamento dos primeiros genomas do coronavírus no país. Para conhecer melhor essas pessoas e suas contribuições é só acessar aqui ou aqui.
Arte: Ministério da Saúde
Caso se interesse, confira também:
Morte de mães negras é duas vezes maior que de brancas, aponta pesquisa
Estudo longitudinal mostra que racismo está na base das desigualdades em saúde.
Racismo algorítmico
Por falar em saúde, recomendamos, enfaticamente, o episódio do Ciência Suja que discorre sobre como o racismo algorítmico atua em diferentes áreas, entre na medicina:
Links complementares:
Tarcízio Silva: “O racismo algorítmico é uma espécie de atualização do racismo estrutural”
Mais do que a cor da pele, ancestralidade é indicadora de risco para câncer de mama, mostra estudo
Ciência e Tecnologia
Vale conferir o vídeo que Nina da Hora fez no Dia da Consciência Negra em ação conjunta com o Ministério da Ciência Tecnologia e Inovação. Para ver, só clicar aqui.
A pesquisadora apareceu também em nosso número publicado por ocasião da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (SNCT 2023):
Ah, legal dizer que no mês da Consciência Negra o Ministério da Ciência Tecnologia e Inovação dedicou postagens para as pessoas listadas abaixo:
Aproveitando, longa vida aos pesquisadores negros!
Querino
O documentário Querino 100 anos celebra a vida e obra de um dos maiores intelectuais negros do Brasil. O ano de 2023 marca o centenário de morte de Manuel Raimundo Querino e através de grandes pesquisadores e mestres contamos a história do baiano nasceu livre em plena escravidão e deixou uma obra literária que defende a contribuição do povo negro para a formação da civilização brasileira. O filme é uma produção independente e teve recursos captados através do site de financiamento coletivo Catarse.
E aqui vale indicar o podcast Querino produzido por Tiago Rogero. Os episódios nos ajudam a refletir sobre as histórias e questões da população negra no Brasil.
O primeiro episódio “A grande aposta” trata dos “esqueletos no armário da Independência do Brasil”. Tema mais que recomendado diante do Bicentenário da Independência:
Abdias do Nascimento, Cida Bento e o pacto da branquitude
Por fim, sublinhamos uma das questões da 2ª fase do vestibular da UNESP 2024 que, a partir de Abdias do Nascimento e Cida Bento, tratou sobre democracia racial e pacto da branquitude.
Vestibular UNESP 2024 - Ciências Humanas e Sociais Aplicadas; Ciências da Natureza e suas Tecnologias, Matemática e suas Tecnologias, página 12
Para refletir sobre estas questões, recomendamos:
Cida Bento explica o que é o “pacto da branquitude” e como ele sustenta desigualdades
Silvio Almeida discute mito da democracia racial no Roda Viva
Se quiser, conheça ou reviste nossas publicações anteriores:
Obrigado pela atenção e até a próxima!
Créditos
Equipe: Ana Clara Liberato Costa; Cailaine Vitória Paraguai dos Santos; Weder Ferreira e Higor Mozart
Financiamento: Instituto Federal do Sudeste de Minas Gerais | Projetos de Ensino - Ações Afirmativas - Edital Nº 28/2022.
Coordenação: Higor Mozart e Weder Ferreira
Versão web: sarava.substack.com